O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista.
Muitas vezes o conto é tido como uma literatura fácil, secundária, menor. Nem sempre esse gênero tem a valorização que merece. Mas como meu favorito, digo, que este se mostra dentro da literatura, como um dos gêneros que mais proporcionam leituras agradáveis e criativas.
Veja o que pensava Mempo Giardinelli: "Sustento sempre que o conto é o gênero literário mais moderno e que maior vitalidade possui, pela simples razão que as pessoas jamais deixarão de contar o que se passa, nem de interessar-se pelo que lhes contam bem contado".
Machado de Assis também não achava fácil escrever contos: "É gênero difícil, a despeito de sua aparente facilidade", (citado por Nádia Battella Gotlib em Teoria do Conto).
Faulkner (1897-1962) pensava da mesma maneira: "… quando seriamente explorada, a história curta é a mais difícil e a mais disciplinada forma de escrever prosa… Num romance, pode o escritor ser mais descuidado e deixar escórias e superfluidades, que seriam descartáveis. Mas num conto… quase todas as palavras devem estar em seus lugares exatos", (citado por R. Magalhães Júnior em A arte do conto).
Por fim, que possamos lhe proporcionar leituras agradáveis. Entre os clássicos e desconhecidos, vamos compartilhar o melhor desse gênero sensacional da literatura.
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